História
Todos esses projetos baseavam-se no uso de caldeiras a vapor como fonte de propulsão. Embora alguns fossem mais eficientes, nenhum satisfazia o mínimo das necessidades de um transporte mais rápido e versátil que os comboios.
Em vista da pouca autonomia e da reduzida potência dos veículos a vapor, trabalhou-se no desenvolvimento de novos sistemas de propulsão. A fonte motriz que melhorou bastante o desempenho dos automóveis foi o motor de combustão interna, cujo funcionamento se baseia na explosão de uma mistura de ar e gás inflamado no interior de uma peça de volume limitado. Em meados do século XIX os mais diferentes veículos estivessem equipados com esse tipo de motor, o mérito da criação do automóvel propriamente dito, com motor a gasolina, foi creditado aos engenheiros alemães Carl Benz e Gottlieb Daimler.
Ambos construíram, o primeiro em 1885 e o segundo em 1886, veículos que hoje são considerados os primeiros automóveis, mais tarde aperfeiçoados.
Nos Estados
Unidos, cuja indústria automobilística viria a ser a mais poderosa do mundo,
houve alguns esforços no sentido de produzir um veículo automotor, como o
desenvolvido pelos irmãos Charles e Frank Duryea em 1892-1893, que adaptaram um
motor de um cilindro, a gasolina, a uma carruagem e o dotaram de ignição
elétrica. Em seguida, produziram-se outros veículos motorizados nas fábricas
Oldsmobile, Haynes-Apperson e, sobretudo, Ford, que em 1908 lançou o modelo T,
do qual se construiriam mais de 15 milhões de unidades ao longo de quase vinte
anos de produção.
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